segunda-feira, 10 de março de 2008

33º dia - San Pedro de Atacama - Calama

22/01/2008.




Trajeto percorrido: 100 km

Altitude aproximada
San Pedro de Atacama: 2440 m.
Calama: 2270m.

















Antes de sair da cidade fomos comprar provisões (pão e mortadela hehe) para encarar o deserto do atacama.




San Pedro de Atacama vista pelo oeste.


Já saindo da cidade começamos a subir.















"Cordillera de la sal."





































































Esta descida enorme aí é pura ilusão de ótica. É realmente uma descida, mas a bicicleta nem embala direito. E onde parece ser o final da descida é na verdade uma subida.


































"Calama. Peine. Valle de la Luna."




























E mais uma subida longa, que apesar de não parecer, era bem íngreme.




























Quando paramos para almoçar notei que havia perdido um cantil reserva (1 litro) no caminho. Não era uma boa notícia no meio do deserto...
























Encontramos um cachorro sozinho no meio do deserto, em um ponto de ônibus... ficamos preocupados por ele, mas depois chegamos a conclusão de que se havia um ponto de ônibus deveria haver moradores por perto. Realmente havia uma vila ali perto.









































































"Calama 54. Rio Grande 44."



E o Bruno novamente sofrendo com o calor (não só ele)... já era a segunda vez que colocava sangue pelo nariz...
Já em mim o deserto estava deixando manchas na pele.



"Dame água."










Com cerca de 3000 km de pedalada o pneu do Bruno já era... teve que usar um reserva.




Enquanto o Bruno trocava o pneu e assávamos sob o sol, este senhor veio devolver meu cantil reserva que encontrou lá atrás. E ainda deu mais uma garrafinha de água de lambuja...
O povo lá sabe bem que o deserto não é brincadeira.
Maravilha, eternamente agradecido!
E como se isto já não fosse suficientemente incrível, começaram a aparecer nuvens de chuva no deserto... o detalhe é que só choveu exatamente onde a gente estava hehe...
Os deuses da chuva falaram: eles merecem! Hahaha...








Deixando as nuvens de chuva (em pleno deserto) para trás...



























A tarde começou a bater um vento maral incrivelmente forte. e que depois fomos saber era o vento que costumeiramente batia toda tarde...
E eu que reclamava do clássico vento nordeste do litoral do Paraná.






















Deserto para todo lado...
































Vento cada vez mais forte, a bike não passava de 10km/h.














"Calama. A Gaby, a 500m."




Um oásis no meio do deserto. Paramos para comer e beber. Descobrimos já aqui que os chilenos gostam de comer palta (abacate) com tudo, em quase todos os lanches se encontra uma pasta de abacate.
E outra coisa que descobri, estava demasiado magro, principalmente por desidratação. Fui comer como sempre comi e tive congestão. Com os primeiros sacolejos da bike vomitei tudo.




Uma das minas de Calama. Não sei se esta é a de Chuquicamata, a maior mina de cobre a céu aberto do mundo, mas que também é grande, isto é.

























































Em Calama jantamos em um lugar que a dona falava português, tinha morado no Rio Grande do Sul e ficou muito contente em nos ver...
Acampamos em um posto de gasolina próximo à saída da cidade.

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